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Prática de Ensino da E.F Escolar I - Escola Maria Olívia Sá de Mesquita

       
           Em março (2013) iniciamos as aulas práticas da disciplina Prática de Ensino da Educação Física Escolar I, este semestre na Escola Maria Olívia Sá de Mesquita.
 
 Entrada da Escola Maria Olívia Sá de Mesquita
 
          Podemos verificar na ementa da disciplina que: "Trata da investigação e prática pedagógica da Educação Física na Educação Infantil, a partir do estudo de correntes filosóficas, sociológicas e antropológicas relativas à Educação. Aplicação de conhecimentos relativos ao planejamento, conteúdos, objetivos e avaliação do processo ensino-aprendizagem da Educação Física".


 
          De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional  (LDB/9.394-96) [1] ART. 29: "A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os 6 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando, a ação da família e da comunidade".
 
 
          O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, v. 1, p. 13) [2] apresenta os princípios que norteiam as ações em educação infantil para o exercício da cidadania:
  • O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc;
  • O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil;
  • O acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;
  • A socialização das crianças por meio da sua participação e inserção nas mais diversificas práticas sociais, sem discriminação de espécia alguma;
  • O atendimento aos cuidados essenciais, associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.
         
          Preparei os discentes do 4o. período para esta imersão na Educação Infantil, a partir da literatura na área.

         E vivências, tais como a contação de história.

 
 
          Finalmente, chegou o grande dia, estávamos na escola para as primeiras práticas de ensino do 4o. período/Educação Física Licenciatura/UFAC-Turma 2011.
 
 Pátio interno da Escola Maria Olívia Sá de Mesquita
 
          O Grupo 1, formado pelos discentes  - Francirlene Oliveira, Vera Godoy, Geuzileide Maia, Cleyton Silva, Maycon Costa, Ilzanderson Rosário, ministrou a aula para a creche (3 anos), no refeitório.
 

 
          Foi uma prova de fogo conseguir lidar com uma turminha em tão tenra idade, mas, os discentes estavam com vontade de acertar. Buscaram corrigir os erros por meio da "reflexão-na-ação" (Schön, 1992, p.82) [3], é o tipo de reflexão "que exige do professor uma capacidade de individualizar, isto é, de prestar atenção a um aluno, mesmo numa turma de trinta, tendo a noção do seu grau de compreensão e das suas dificuldades", ou ainda, "...é o processo no qual os professores aprendem a partir da análise e interpretação de sua própria atividade".


 
 
          Interagiram e mostraram aos poucos que sabem entender as crianças e se comunicar com elas para obter, nos termos de  Vygotsky (1991) [4] "obuchenie", que significa "processo de ensino-aprendizagem", incluindo sempre aquele que aprende, aquele que ensina e a relação entre essas pessoas.



 
          O termo "aprendizado" usado aqui, conforme Oliveira (1993, p. 57), serve para lembrar ao leitor que "o conceito em Vygotsky tem um significado mais abrangente, sempre envolvendo interação social".
          Inseri abaixo um vídeo que resume o livro "A formação social da mente" de Vygotsky (1991). Clique na imagem para assistir.
 
        
 
 
          O grupo 2, composto por Cristiano Lacerda, Kairo Pereira, Matheus Bandeira, Renan Lima, Thales Cavalcante e Welton Martins, utilizou o pátio de entrada da escola para ministrar sua aula. O grupo apostou numa boa conversa inicial como forma de interação com a turma.
 
                 A partir dessa ocasião, a empatia se fez sentir. Na foto o grupo brincando de vivo-morto.
 
 
          O grupo 3, formado por Aldenora Silva, Alessandro Souza, Luan Costa, Paula Cunha, Solange Ornelis trabalhou com jogos simbólicos. Na foto abaixo brincaravam de imitar animais.
 

          "Todos conhecemos o grande papel que nos jogos da criança desempenha a imitação, com muita frequência estes jogos são apenas um eco do que ela viram e escutaram dos adultos, não obtante estes elementos da sua experiência anterior nunca se reproduzem no jogo de forma absolutamente igual ao que acontece na realidade. O jogo da criança não é uma recordação simples do vivido, mas sim a transformação criadora das impressões para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações da própria criança" (Vygotsky, 1991, p. 12).

 
          As crianças desenvolvem sua imaginação sistematicamente a partir do que observam, experimentam, ouvem e interpretam da sua experiência de vida, ao mesmo tempo que as situações que imaginam lhes permite compreender o que observam, interpretando novas sitações e vivências de fantasia, que são incorporadas como experiências vividas e interpretadas.

 
 
          O jogo simbólico, tambem chamado de faz-de-conta, caracteriza-se por recriar a realidade usando sistemas simbólicos, ele estimula a imaginação e a fantasia da criança, favorecendo a interpretação e a resignificação do mundo real. É considerado como fundamental  para o desenvolvimento, estimulando a interação com o outro e possibilitando a expressão das emoções e percepções vivenciadas na relaão que a criança estabelece com o mundo real.

 
           Diversos autores acreditam que a atividade de faz-de-conta estimula o desenvolvimento psicomotor, cognitivo, emocional, socia e cultural das crianças.
              Piaget (1975) valoriza a contribuição do jogo simbólico para o desenvolvimento cognitivo e afetivo-emocional. Já Vygotsky (1991), destaca a contribuição social proporcionada por essa atividade. 
 
           Piaget (1975) descreve quatro estruturas básicas de jogos infantis: jogos de exercício, jogos simbólicos/dramáticos, jogos de construção, jogos de regras. O valor do conteúdo de um jogo deve ser considerado em relação ao estágio de desenvolvimento em que se encontra a criança, isto é, como a criança adquire conhecimento e raciocina.
 
 
 
          Vygotsky (1991) estabelece uma relação estreita entre o jogo e a aprendizagem, para este autor o desenvolvimento cognitivo resulta da interação entre a criança e as pessoas com quem mantém contatos regulares. Outro conceito importante de sua teoria é o de 'Zona de Desenvolvimento Proximal", que ele define como "a diferença entre o desenvolvimento atual da criança e o nível que atinge quando resolve problemas com auxílio
 
 
          "No desenvolvimento a imitação e o ensino desempenham um papel de primeira importância. Põem em evidência as qualidades especificamente humans do cérebro e conduzem a criança a atingir novos níveis de desenvolvimento. A criança fará amanhã sozinha aquilo que hoje é capaz de fazer em cooperação" (VYGOTSKY, 1991, p. 138).
 
 
          Assim, a metodologia correta é aquela que segue em direção ao desenvolvimento e o guia, tendo em vista não as funções já estabelecidad (maduras), mas, as funções que estão em vias de maturação.
 
          Para Piaget (1975), a criança incorpora ao jogo o que percebe da realidade, às estruturas que já conseguiu. Para Vygotsky (1991), o jogo proporciona alteração das estruturas mentais. Assim, uma prática pedagógica adequada enseja ocasião para as crianças brincarem, onde se brinca com a criança e ensina-se a criança a brincar.
 
       
 
          Lembramos que a brincadeira é uma atividade séria para a criança, na qual descobre papéis sociais, limites, experimenta novas habilidades, formando um novo conceito de si mesma, aprendendo a viver e avançar para novas etapas do domínio do mundo que a cerca. 
 
 
 
          Para que isso ocorra, a criança precisa de tempo e espaço para poder trabalhar a construção do real pelo exercício do faz-de-conta, colocando toda a riqueza de sua imaginação em ação.
          Com esta intenção, o Grupo 4, formado pelos discentes - Bruna Melo, Emanuela Rodrigues, Fernanda Barreto, Geildon Aguiar, Islohane Ramos, Rafael Abecassis, Rodrigo Santos, Wallisson Silva propuseram como tema de sua aula "Brincar e se conhecer".
 
 
 
          Segundo os RCNEI (1998): "Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem suas identidades, porque podem experimentar outras formas de pensar, ampliando suas concepções sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens" (BRASIL, 1998, p. 23).
 

         
 
          Por fim, lembramos que a criança precisa de espaço, tempo, recursos adequados para que seus interesses possam ser desenvolvidos a partir de aprendizagens significativas mediadas por verdadeiras situações de aprendizagem escolar.
 
 
Fotos: Socorro  Craveiro

[1] BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 9.394/96. Brasília: Congresso Nacional, dezembro, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
 
[2] BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998, v. 1-3.
[3] SCHÖN, Donald. Formar professores comoprofissionais reflexivos. In: NÓVOA, A. (Org.) Os Professorese a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
[4] VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.


Prática de Ensino da Educação Física Escolar III no Colégio de Aplicação

            Neste segundo semestre de 2012 (calendário reprogramado) estamos trabalhando no Colégio de Aplicação com a disciplina Prática de Ensino da Educação Física Escolar III (CCSD-137), que tem a seguinte ementa: "Trata da investigação e prática pedagógica da Educação Física no Ensino Médio. Aplicação de conhecimentos relativos ao planejamento, conteúdo, objetivos e avaliação do processo ensino-aprendizagem da Educação Física".

 
 

        Os alunos que participam e realizam nossas aulas de Educação Física no Ensino Médio são sujeitos socioculturais. O que isso significa? Inicialmente, significa superarmos uma certa visão estereotipada da noção de “alunos”, buscando dar-lhes outro significado. O desafio é buscar entender esses alunos/as na sua condição de jovens, compreendendo-os nas suas diferenças, percebendo-os como sujeitos que se constituem como tal a partir de uma trajetória histórica, por vezes com visões de mundo, valores, sentimentos, emoções, comportamentos, projetos de mundo bastante peculiares (BRASIL, 2006, p. 220 [1])
 
 
 
          Este primeiro dia de prática de ensino foi iniciado pelo  grupo 2: Grissila Manuaris; Elenízia Barbosa; Tatiane Melo; Priscila Barbosa (ñ. está na foto); Gezilda Silva; Sara Resende.
 
 
           O tema que o grupo desenvolveu foi  jogos cooperativos, tendo por objetivo[1] da aula: "Desenvolver a cooperação, a motivação e a integração por meio do trabalho em grupo, bem como as habilidades funcionais de exploração[2], o desempenho[3], atividade social[4], as habilidades linguísticas[5]e condutas afetivas[6].
 
               O grupo iniciou a aula explicando aos estudantes o tema da aula.
         
 
 
            E em seguida realizaram a dinâmica chamada "teia", onde cada estudante se apresentava dizendo o nome e o curso que desejava fazer no ensino superior.
                                                      

          Quando todos se apresentaram, os estudantes tiveram que manter o equilíbrio da teia e coletivamente encaixar uma caneta que estava presa à ponta do barbante, em uma garrafa pet.
 
 
         
           De acordo com as Orientações Curriculares para o Ensino Médio: "As aulas de Educação Física não acontecem em um local abstrato. Acontecem e são realizadas por sujeitos concretos, reais, possuidores de    histórias de vida e, sobretudo, de um corpo" (BRASIL, 2006, p. 220).
          Neste sentido, o grupo 2 começou a preparação da aula propriamente dita fazendo exercícios de alongamento e respiração com a turma.
 
                                     
        
          Passou-se, então, ao primeiro jogo cooperativo: escravos de Jó, ao ritmo da canção, o grupo todo participando, sentindo a música e gestualizando com o corpo, saltitando para o lado, e no refrão, para frente e para trás.
 
 
          Canção escravos de Jó (uma dentre tantas versões da tradição oral):
"Escravos de Jó,
Jogavam caxangá,
Tira, bota, deixa ficar,
Guerreiros com guerreiros,
Fazem zigue-zigue-zague".
 
          O próximo jogo que o grupo realizou é denominado nó humano. Vejam como a turma se empenhou em resolver o problema proposto: Como podemos desfazer o nó humano sem soltar as mãos?
 
                                            

          E um trabalho cooperativo onde todos se divertem, o cabo de guerra.
                                              

          E um jogo que eu não conhecia: guerra de bolinhas de papel.
 
 
          E para terminar - vôlei com lençol (que eu também não conhecia).
 
 
          Momento final de avaliação e despedidas.
 

         
          Compartilhamos com a noção de juventude como um processo de constituição de sujeitos com direitos, saberes e valores de seu grupo social.
 
         
 
          Nesse contexto, segundo as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (BRASIL, 2006, p. 222): "Os jovens que chegam às escolas de ensino médio são portadores de saberes e praticantes de determinadas experiências construídas em outros espaços e tempos sociais. Na participação de grupos de sociabilidade extra-escolares, os jovens ampliam suas possibilidades de atuar como protagonistas de suas ações e se constituirem sujeitos sociais autônomos".
          Nesta compreensão o Grupo 5, manteve a temática tratada pelo grupo anterior, buscando aprofundar e ampliar as experiências criativas dos estudantes do CAp.

         Grupo 5: Jaiso, Elioney, Manuares, Marcos, Emanuel (faltou apenas o Dienerson q. sofreu um acidente de moto - esperamos que tenha uma boa recuperação!) e Anderson Rocha (q. não saiu na foto)
         
          Dando prosseguimento ao tema jogos cooperativos, o grupo encaminhou, após o intervalo, os estudantes à sala de vídeo, onde retomaram o assunto.
 
 
          O grupo passou vídeos educativos para os alunos tendo como temática sobre jogos cooperativos.
         

 
 
 
          Em o grupo encaminhou os estudantes para a quadra onde começaram a aula propriamente dita, tendo por objetivo fazer com que os estudantes participassem ativamente do processo de criação de jogos cooperativos, reconhecendo-se como sujeitos fazedores da cultura corporal.
 

          O grupo disponibilizou para os estudantes diversos tipos de materiais solicitando que eles se dividissem em grupos e criassem um jogo cooperativo, tendo como referencia as definições/explicações já passadas, e apresentassem/demonstrassem aos demais. O médoto utilizado foi o brainstorming (tempestade de ideias) baseado na obra de
Taffarel (1985)[8].


     Os estudantes imediatamente aceitaram o desafio e começaram a experimentar as diversas possibilidades de utilização de materiais para resolver o problema proposto: como podemos criar jogos cooperativos com os materiais disponíveis?
 
Experimentando
 
          O primeiro grupo criou um jogo no qual uma dupla "entra" na corda e saltitando troca passes até que um deles erre. Sendo a dupla substituída por outra e os que estão girando a corda são também substituídos.
                                                       "jogo da troca de passes na corda"

          Outro grupo de estudantes apresentou-nos um jogo no qual o jogador começa saltitando nos arcos, salta uma corda, pega a bola e retorna saltando sobre a corda e nos arcos entregando a bola ao primeiro da fila e dirigindo-se ao final da mesma.

                                                    "Estafeta em percurso de obstáculos"
  
          O terceiro grupo preparou um jogo da velha com cordas e latas (em cores diferentes para cada jogador). Como no jogo original participam duas pessoas de cada vez.
 
                                                      "jogo da velha"

         O quarto grupo criou um jogo no qual se utilizava apenas uma bola e um arco. O jogo começa com um jogador lançando o arco para cima e o outro jogador arremessa a bola de forma a que que ela passe por dentro do arco. Esse jogo embora pareça muito simples, requer um bom nível de precisão visomotora. Foi bastante apreciado pelos estudantes.
 
                                               "jogo de bola ao alvo"
                            
          O quinto grupo criou um percurso de obstáculos com cones, arcos, bolas e latas.
                                             "percurso de obstáculos"
 
          O último grupo criou um jogo de troca de passes com revezamento por entre os cones.
                                            "revezamento entre os cones com troca de passes"
         
            E assim encerramos mais uma atividade da disciplina Prática de Ensino da Educação Física Escolar III no Colégio de Aplicação.
            Na foto, o Grupo 5 despede-se dos estudantes, após a avaliação da aula.

 
          Gostaríamos de ressaltar que, conforme os Referencias Curriculares para o Ensino Médio (BRASIL, 2006, p. 222): “Os jovens que chegam às escolas de ensino médio são portadores de saberes e praticantes de determinadas experiências construídas em outros espaços e tempos sociais. Na participação de grupos de sociabilidade extra escolares, os jovens ampliam suas possibilidades de atuar como protagonistas de suas ações e se constituírem sujeitos sociais autônomos”.
                                Estudantes de Ensino Médio do Colégio de Aplicação     
           Nesse sentido, um bom caminho que indicamos aos discentes desta disciplina é a utilização dos métodos criativos testados por Taffarel (1985), onde temos:
1.       Método da análise – Este método facilitaria a identificação, por parte dos alunos, das características próprias de um determinado material, local, do conteúdo e de sua multifuncionalidade.
2.      Método da análise-síntese - Pressupõe a combinação, a composição das partes, para formar uma nova estrutura, uma configuração, uma nova forma, uma nova solução. Outra possibilidade seria a ocorrência simultânea dos processos análise e síntese, sem que ocorra, necessariamente, o ato de análise e em seguida a síntese.
3.      Método brainstorming – Apresentam-se ao grupo tarefas de estrutura clara e não muito abrangentes, podendo ser realizadas em pequenos grupos ou individualmente, de forma oral, escrita ou por demonstração. É indicado para “a execução de ações, movimentos e jogos esportivos”. Método checklist (lista de checagem)Por esse método procura-se, através de uma categoria de perguntas, delinear uma área de abrangência do problema, visando a ideias mais criativas. Próprio para estimular a imaginação e a capacidade redefinição, consideradas necessárias ao pensamento criativo.
          Mackinnon (citado por ALENCAR 1995[9]), observou que as pessoas criativas apresentam os seguintes traços de personalidade:
 a) intuição;
b)flexibilidade cognitiva;
c) percepção de si mesmo como uma pessoa responsável;
d) persistência e dedicação ao trabalho;
e) pensamento independente;
f) menor interesse em pequenos detalhes e maior nos significados e implicações dos fatos; g) maior tolerância à ambiguidade;
h)espontaneidade;
i) maior abertura às experiências;
j) interesses não-convencionais.
           Nesse sentido, os alunos devem sempre ser desafiados a realizar novas descobertas, e não somente receberem passivamente as informações fornecidas pelo professor/a. Este por sua vez deve propiciar um ambiente favorável para que o aluno sinta-se estimulado a pensar e aprender a resolver problemas e desafios de forma criativa.


1]BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria da Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Conhecimentos de Educação Física. Brasília: MEC/SEB, 2006
 
[2] Objetivo específico: Refere-se à habilidades que, ao final da aula, espera-se que os alunos tenham alcançado.
[3] Habilidades funcionais de exploração: percepções visual, auditiva, tátil, deslocamento, movimento dinâmico no espaço.
[4] Desempenho: disponibilidade corporal, flexibilidade, agilidade, destreza, força, precisão, concentração, memória lógica.
[5] Atividade social: de participação coletiva (cooperativa).
 
[6] Habilidades linguísticas: decodificação/nomeação/expressão verbal.
 
[7]Condutas afetivas: confiança, autonomia, iniciativa, identidade.
 
[8] TAFFAREL, Celi Nelza Zulke. Criatividade nas aulas de Educação Física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1985.
[9] ALENCAR, E.M.L.S. de . Criatividade. EdUNB, 1995.